quarta-feira, julho 25, 2007

Livros e mais livros!

Adoro livros!

Devoro livros!

Não estou a exagerar... neste ano de 2007, já li nada mais nada menos que 18 livros, muitos até de 600 páginas...

Um livro é dos melhores passatempos que se pode ter. É um bocadinho íntimo, talvez até solitário, um momento em que não existe mais nada no mundo senão nós, intrusados numa história que não é a nossa, num espaço que provavelmente também não é o nosso, em pura interacção com personagens que se nos entranham na imaginação, fazendo com que sejam perfeitamente imprescindíveis para nós, sejam boas ou más, gostemos delas ou detestemo-las.

O nosso imaginário é o que temos de mais criativo, de mais sublime e de mais nosso. É o que faz o mundo andar e girar. O que seríamos nós, humanos, sem uma viagem à Lua? E o que seria de nós sem o sonho de que isso um dia seria possível? O que seria de nós, presos à realidade sem uma escapatória para uma ilha encantada ou para as profundezas da Terra, ou a roubar pão em cima de um tapete mágico, ou a beber de cálices de ouro e rubis entre os mais poderosos da Terra?

A minha pena é que só seja bom enquanto dura. Como tudo na vida, de resto. Mas o que quero dizer é que só é maravilhoso enquanto permanecemos ávidos na expectativa do epílogo, pois assim que termina o livro fica aquela sensação agridoce de regresso à realidade.

Há livros que nos mudam para sempre. Mas nem mesmo esses, e essa é a minha verdadeira tristeza acerca dos livros, nem mesmo esses sobrevivem ao desgaste do tempo. Quando olhamos para eles ou nos tentamos lembrar do seu conteúdo, é inevitável que a história em si seja uma grande névoa da qual a única coisa concreta que temos é a sensação indelével que ela nos deixou no espírito para sempre. Já tentei fazer fichas de leitura mas não é o mesmo.

O que nos fica não são os pormenores da história, mas a tatuagem da história em nós...

domingo, julho 22, 2007

Pequeno apontamento


Com duas noites seguidas de trabalho em cima, muito stress e zero oportunidades de ter visto o meu primão dar "show de bola" na Herança, venho aqui partilhar um pensamento muito shallow, mas verdade seja dita o cansaço também não dá para mais... :o)

Já tive pessoas conhecidas a telefonarem-me a dizer que me tinham visto na plateia (não, ainda não é desta que ganho o Óscar ou que o Scorcese me contrata hehehe), inclusivé o meu afilhado de 6 aninhos que quis falar comigo porque " a madrinha Ju agora é uma estrela de televisão"! Ele, de uma forma muito pouco tendenciosa, é mesmo fofinho lol !

Mas realmente, uma pessoa corre do trabalho para dar apoio, força, confiança e calma (era, pelo menos, a intenção...) a um primo, e vai a televisão e faz-nos parecer mais velhos e gordos ao ponto de me perguntarem se estamos grávidos??? Não há direito! Eu não vi, mas já várias pessoas o disseram...

Anda uma pessoa a tentar cultivar a barriguinha lisa...

terça-feira, julho 17, 2007

Ambipur


Com um bom ambiente de trabalho, até o mais penoso dos empregos se enfrenta com um sorriso.

Com um mau ambiente de trabalho, até o emprego dos nossos sonhos pode virar pesadelo.


A todos os que têm um mau ambiente de trabalho, têm a minha mais profunda simpatia.

A todos os que têm um bom ambiente de trabalho, estimem-no.

A todos os que criam um mau ambiente de trabalho, mudem porque ninguém gosta de otários...

A todos os que aturam um mau ambiente de trabalho, tenham o amor próprio que eu não estou a ter e defendam-se contra quem nem de si próprio gosta.

A todos os que criam um bom ambiente de trabalho, obrigada por tornarem o mundo um melhor sítio para se trabalhar!


Tenho que me por zen...senão juro que não aguento as 2 semanas que faltam...

quarta-feira, julho 04, 2007

Caracol


Confesso que ando há dias para escrever este post, mas andava demasiado indignada para escrever uma coisa com pés e cabeça :o)

O certo é que venho aqui oficialmente revoltar-me (embora, reconheço, não me sirva de absolutamente nada; é como votar contra o buraco da camada de ozono) contra a ignomínia humana.

A falta de horizontes é realmente uma coisa espantosa. Há que respeitar determinadas posições pela veemência com que são defendidas, ainda que só façam sentido para quem as defende.É como a história do caracol: "aquele fulano chamou-me caracol? o caracol tem cornos! Aquele fulano chamou-me cornudo!!!" em vez de processarem que o caracol é um bichinho sobejamente conhecido pela sua lentidão.

O certo é que eu sou uma pessoa pacífica, já aqui disse que é preciso este mundo e o outro para me tirar do sério, e esta nem foi uma situação em que eu saísse do sério, mas senti necessidade de "avisar" que o respeitinho é uma coisa muito bonita.

As pessoas confundem frequentemente simplicidade com juventude, e juventude com indiferença pela forma como se devem dirigir aos outros. Não é por eu andar de calças de ganga ou ter uma cara de quem largou os cueiros há 15 dias que mereço menos respeito ou menor consideração que um Professor ou um médico ou um engenheiro ou um técnico ou um homem do lixo. Não ando por aí a espalhar o que sou, o que fiz ou o que aconteci, mas a realidade é que sou, fiz e aconteci e o mínimo que exijo é respeito. Mais nada.

Eu voto tolerância zero para quem nos trata abaixo de cão só porque estão cheios de si mesmos!