quinta-feira, setembro 29, 2005

Voar


Também sentem aquele formigueiro quando um esforço compensou?
Também se sentem a voar quando todas as forças positivas parecem convergir e conjugar-se para que a vida se encaminhe?
Também sentem a plenitude da esperança quando ela se materializa?
Também sentem a tranquilidade e euforia simultâneas quando tudo parece encaixar, movido por que forças do Universo?
Também sentem o quentinho do regresso a casa quando cumpriram 1 propósito firme?
Também sentem a felicidade nas mais pequenas coisas?

quinta-feira, setembro 22, 2005

Recolhimento


Neste momento recolho-me, caminho de alma nua em direcção a mim mesma, para, uma vez mais, encontrar forças para resolver algo que ninguém mais pode resolver por mim...

domingo, setembro 18, 2005

Arrepios!


Ontem estive no casamento de uma amiga. Adoro casamentos! São tão românticos, tão divertidos, tão libertadores, tão inspiradores!

Mas este foi especial. Foi a primeira amiga a casar. Foi o primeiro casamento a que fui sendo eu própria também já noiva...E é tão estranho escrever isto como vivê-lo. Mas é, sem dúvida, um estranho bom, óptimo, maravilhoso!

Mas é estranho. É como se não fosse realmente eu a viver isto, como se fosse tão bom e tão sonhado que nunca passaria dessa qualidade de sonho. É verdade, a ficha ainda não caiu. Sinceramente, acho que quer com as coisas muito boas, quer com as muito más, levamos sempre muito tempo a processar que realmente aconteceram, que realmente a nossa vez também chegou, que não acontece só aos outros, que nós somos os outros dos outros...E neste momento sinto-me tão pequena quanto invencível!

É maravilhosa a inexplicabilidade de certos sentimentos, é mesmo (acho) o que os torna únicos e mágicos, o que nos dá aquele arrepio bom da incredulidade quando algo de extraordinário nos acontece.

Desejo, sinceramente, muitos arrepios desses a todos os seres humanos e particularmente aos amigos que ontem deram mais um passo na perseguição da felicidade!

sexta-feira, setembro 09, 2005

Quem diria?


Estava a folhear um álbum de fotografias antigo e deparei-me com uma fotografia de turma que deve ter uns 18 anos. Olhei a fotografia, e olhei-a, e olhei-a... Parecia que falava comigo, que me susurrava "Quem diria?"...

Quem diria? Quem diria há 18 anos atrás que estaríamos onde estamos, que viveríamos o que já vivemos, que experienciariamos tudo o que experienciámos...E se nos dissessem, será que acreditávamos?

Olhando para aqueles sorrisos inocentes e puros, tão seguros porque completamente intocados por todas as variáveis do dia-a-dia, por todas as responsabilidades, por todas as consequências. O mundo era a nossa ostra, tudo girava à nossa volta. Ainda se lembram de quando tudo era simples? Linear? Crescemos e descobrimos que a vida se pode complicar, de formas que nos realizam ou nos destroem, e que tudo isso depende dos milhares de decisões que tomamos por dia.

Será que se nos dissessem que a minha amiga seria gestora, ou o meu amigo ia morrer, ou eu iria 2 meses para África, acreditaríamos? Não consigo deixar de olhar para aqueles rostos felizes e pensar em como é estranha a vida, como complica mantendo-se maravilhosa, como nunca adivinharíamos.

Não consigo deixar de olhar para aqueles rostos e pensar que o tempo não passou realmente, aquelas fotografias não passam de imagens numa bola de cristal e ainda vamos a tempo de ensinar a felicidade aos que a não conheceram entretanto. E será que não vamos a tempo de reavivar a chama da inocência em nós e de nos permitirmos viver a simplicidade e a felicidade?

sábado, setembro 03, 2005

Obrigado, amor!


Hoje chorei lágrimas da mais pura felicidade, naquele que é desde logo um dos dias mais felizes da minha vida.

Obrigado por essas lágrimas e obrigado por me deixares antever tantas outras ainda mais felizes!

Obrigado por quereres estar a meu lado!

Obrigado por seres simplesmente tu!