quarta-feira, março 08, 2006

Ode à Mulher


O dia de hoje não serve para nos congratularmos por sermos as melhores, por sermos melhores que os homens, ou sequer por sermos diferentes.
O dia de hoje serve para nos lembrar
o quão sacrificado o género feminino foi ao longo dos séculos, desprovido de vontade e iniciativa
serve para celebrarmos a coragem que algumas mulheres tiveram em ser diferentes
para celebrarmos as que ousaram desafiar o poder masculino instituído tantas vezes pela força
serve para relembrar os milhões de mulheres que ao longo do tempo (e ainda hoje) são despidas do que deviam ter de mais seu por direito
serve para relembrar a força de espírito inquebrável que deu suporte à nossa posição (mais justa ou mais injusta) na sociedade em que estamos inseridas.
Não sou feminista, bem pelo contrário. Acho o género feminino, tal como o masculino, maravilhoso e intrigante. Somos todos seres riquíssimos, e hoje celebra-se a riqueza de um ser tantas vezes subestimado e subjugado ao longos dos séculos e por esse mundo fora.
Hoje, mais do que em qualquer dia, quero expressar a minha admiração por todas as mulheres, que conheço ou não, que são uma fonte de inspiração para todos nós pela sua força interior, resistência e capacidade de amar em circunstâncias em que teriam todos os motivos para serem pessoas tristes e, apesar disso, resistem heroicamente à tentação da vitimização.

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