domingo, janeiro 22, 2006

Eleições


Temos um novo Presidente da República. Como tal, e embora prefira manter-me ao largo de questões políticas, não podia deixar de me expressar aqui sobre esse facto.

Num momento de fragilidade como o que atravessa o nosso país, e bastante mais alargado no tempo do que devia, uma nova figura no panorama da política nacional pode ser refrescante e eventualmente uma solução de esperança para um futuro que, neste momento, se adivinha algo negro.

É, pelo menos, a minha esperança.

Sem revelar a minha orientação política (já de si diminuta porque sou da opinião que actualmente vivemos numa política terceiro-mundista), exalto aqui o nível elevado que existiu nas campanhas de todos os candidatos excepto um (que claramente não deve ter muitos amigos que lhe mostrem o significado de timing e educação...).

Venho aqui também criticar a posição de quem se absteve. É um direito e respeito-o, o que não me impede de ter uma opinião sobre ele. Todos temos direito a uma opinião, e é sobre isso que versam as eleições. A história ensina-nos que foi necessário muito sangue, suor e lágrimas para alcançar esse direito, e abdicar dele é virar costas a isso. Na minha modesta opinião, claro está.

Para finalizar, o meu voto vai para que o novo Presidente aja sempre em consciência, sempre no melhor interesse do país e, acima de tudo, sempre no melhor interesse das pessoas que constituem o país.

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