Para as pessoas da minha geração, Cuba é sinónimo de Fidel e Fidel é sinónimo de Cuba. Ponto.
No fundo, e surpreendentemente, em Cuba também os cubanos, convencidos ou vencidos, indignados ou resignados, consideram ambos os nomes sinónimos. Quem não sabe dos eternos discursos de Castro ou dos carros que ainda (e apenas esses!) circulam ao fim de 50 anos nas estradas cubanas? Cuba está presa no tempo desde a Revolução que pôs Fidel no ponto em que esteve até há 18 meses, e aparentemente a 'democracia para inglês ver' que por lá se vive está em processo de transformação numa discreta mas patente monarquia, em que a coroa passa para o sucessor imediato sem nunca cair à rua nas mãos do povo...
É desta que Che deixa de dar voltas no túmulo?
Hasta la victoria siempre...!
Sem comentários:
Enviar um comentário