"Breathe in, breathe out
Tell me all of your doubts
Everybody bleeds this way, just the same
Breathe in, breathe out
Move on and break down
If everyone goes away, I will stay
We push and pull
And I fall down sometimes
And I’m not letting go
You hold the other line
Cause there is a light in your eyes, in your eyes
Hold on, hold tight
If I’m out of your sight
And everything keeps moving on, moving on
Hold on, hold tight
Make it through another night
In every day there comes a song with the dawn
We push and pull
And I fall down sometimes
And I’m not letting go
You hold the other line
Cause there is a light in your eyes, in your eyes
There is a light in your eyes, in your eyes
Breathe in and breathe out
Breathe in and breathe out
Breathe in and breathe out
Breathe in and breathe out
Cause there is a light in your eyes, in your eyes
There is a light in your eyes, in your eyes
There is a light in your eyes, in your eyes"
Matt Kearney
Ninguém devia morrer só ou sozinho. Ninguém devia morrer sem um carinho, uma demonstração de amor, uma demonstração da centelha de humanidade que existe em todos nós. Ninguém devia morrer em sofrimento, muito menos atroz. Ninguém devia ter que dizer adeus a quem ama, nem ser abandonado por quem era suposto amá-lo. Ninguém devia sofrer por fora ou chorar por dentro.
A minha grande dor hoje é não conseguir salvar toda a gente do sofrimento e/ou da morte. Não num sentido megalómano, mas num sentido puramente "egoísta". Não suporto a ideia, não suporto ver alguém sofrer, uma parte de mim morre por dentro com quem não consegui salvar...
Era só um gatinho, de cuja existência só soube por umas míseras 24h, mas que tinha sido abandonado por quem devia mimá-lo, estava desidratado e em hipotermia, e morreu num sofrimento indescritível, lutando para respirar, e eu não consegui salvá-lo...
Eu sei que não posso efectivamente salvar toda a gente, alguns chegam às nossas mãos num ponto para além de salvação, e embora uma parte de mim feneça com eles, outra ganha vida: a parte que foi tocada por esses seres.
Há vida e luz nos nossos olhos e na nossa alma. Não nos esqueçamos de as reconhecer em quem cruza o nosso caminho, optemos pelo caminho mais longo, mas mais gratificante.
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